sexta-feira, 29 de agosto de 2014
1ª Exposição de Arte no Museu do Contestado em Mucurici-ES
Começou hoje a exposição da obra do artista Paulo Martins Andrade titulada PACHAMAMA- Mãe Terra, cores e formas.
É uma mostra arrojada e conceitual que usa a simplicidade dos materiais encontrados por todos nós na natureza, recolhidos e mapeados pelo artista.
Paulo Martins consegue ilustrar conceitos de universo junto com seu próprio particular com a sensibilidade que torna objetos simples como terra e troncos em formosos arranjos artísticos.
Três palavras chaves pude visualizar na exposição: Essência, Memória e Arte.
Não percam e vivam a energia da Mãe Terra!
É uma mostra arrojada e conceitual que usa a simplicidade dos materiais encontrados por todos nós na natureza, recolhidos e mapeados pelo artista.
Paulo Martins consegue ilustrar conceitos de universo junto com seu próprio particular com a sensibilidade que torna objetos simples como terra e troncos em formosos arranjos artísticos.
Três palavras chaves pude visualizar na exposição: Essência, Memória e Arte.
Não percam e vivam a energia da Mãe Terra!
Filipe Wagmacker
Arquiteto e Urbanista
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Plano Estadual de Cultura é enviado para Assembleia Legislativa
21/08/2014
O
projeto de lei que institui o Plano Estadual de Cultura foi enviado
este mês pela Secretaria de Estado da Cultura para aprovação na
Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, para apreciação. O
plano estabelece estratégias e ações para o setor de cultura que serão
desenvolvidas como políticas de Estado.
O
Plano Estadual de Cultura também está em consonância com a lei federal
12.343/2014, que criou o Plano Nacional de Cultura (PNC), que tem por
finalidade o planejamento e a implementação de políticas públicas de
longo prazo voltadas a proteção e a promoção da diversidade cultural
brasileira.
O
processo de elaboração do Plano foi feito de forma participativa,
visando a conhecer melhor o ambiente cultural do Espírito Santo, sua
dimensão, formação e diversidade, com o objetivo de formular respostas
relacionadas a desafios e potencialidades, regionais e estaduais, que
fortaleçam os atores sociais da área cultural no exercício de suas
expressões.
Entenda o Plano
O
PEC-ES é um instrumento de planejamento estratégico para os próximos
dez anos, que organiza, regula e orienta a execução da política estadual
deste segmento. O Plano, junto ao Fundo Estadual de Cultura e o
Conselho Estadual de Cultura, constituem a base do Sistema Estadual de
Cultura.
De
acordo com a Lei 12.343/10, que cria o Plano Nacional de Cultura, a
elaboração do PEC-ES é um dos compromissos assumidos pelo Espírito Santo
quando aderiu ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), em 2012, cuja
implantação possibilitará o desenvolvimento de projetos e ações de forma
coordenada e integrada entre o Poder Público e a Sociedade Civil.
Assim
como os demais estados do País, e por recomendação do Ministério da
Cultura, o PEC-ES segue a metodologia de elaboração desenvolvida pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para
o secretário de Estado da Cultura, Maurício José da Silva, o processo
de elaboração do PEC-ES é democrático e fundamental à formulação da
política estadual de cultura. O secretário também ressalta que o PEC-ES
será um instrumento que dotará a gestão pública da cultura de uma
estrutura mais adequada às reais demandas da sociedade capixaba.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
O que é o Contestado Capixaba?
A região de Montanha, Mucurici e Ponto Belo, que é o foco da intervenção proposta, dentre outros municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais, participou de um conflito fronteiriço de disputa por territórios entre os dois estados e a Bahia, num período compreendido entre as décadas de 1910 e 1960, denominado Contestado Capixaba que resultou em uma formação sócio-cultural peculiar em toda a região envolvida.
Com a economia do Espírito Santo voltada para a agricultura, a região do Contestado assistiu a grandes fluxos migratórios das Minas Gerais e da Bahia na primeira metade do século passado, e na década de 70 sofreu grande perda da densidade populacional com a grande seca e a crise de ordem mundial, essas pessoas foram atraídas principalmente para a região Norte (Pará e Rondônia).
Portanto, se, na maior parte do território espiritossantense o marcante de ocupação se deu pela herança de Imigrantes Europeus, a região do Contestado é uma exceção, onde a diferença é visível nos costumes e nas manifestações artísticas.
Isso foi enfatizado pela demarcação territorial turística realizada pelo Governo do Estado em 2010 ,a região Doce Terra Morena que é um recorte da região do Contestado, e que abrange os municípios Mucurici, Montanha, Ponto Belo, Pinheiros e Pedro Canário, situada no extremo norte capixaba, é, obviamente, perpassada por toda essa formação histórica tão particular, enriquecida com elementos das culturas baiana e mineira que se unem na elaboração de uma identidade única, carregada de afrodescendência e de fortes influências de diferentes sotaques.
Os municípios da região Doce Terra Morena, além de todos os atributos mencionados, apresentam outras particularidades não tão positivas como o Índice de Desenvolvimento Humano que é baixo, se comparado com as outras regiões do Estado segundo o IBGE.
Podemos perceber, de acordo com as características mencionadas, que, por existir uma diferença marcante entre a região Doce Terra Morena e as demais regiões do Estado, destaca-se o isolamento cultural da região que se reflete na produção artística.
Dessa forma, surgem determinadas questões a serem respondidas:
- Como valorizar e integrar a produção cultural dessa região?
- Como fortalecer a memória e a história local?
- Como é possível a criação de público artístico cultural nessa região;
- Como fortalecer a identidade e criar uma estética regionalista?
- Como valorizar os bens materiais e imateriais coletivos?
- Como desterritorializar a cultura local?
No decorrer do processo desencadeado pelo Movimento aqui proposto, apresentaremos respostas e alternativas para as questões levantadas.
Assinar:
Postagens (Atom)