domingo, 14 de setembro de 2014

DIA 15 DE SETEMBRO- DIA DO CONTESTADO


         No dia 15 de setembro de 1963 foi assinado um "acordo de paz" entre Minas Gerais e Espírito Santo que disputavam terras na região do Contestado. O tratado foi assinado no povoado de Bananal em Mantena.

         Nós, voluntários do Movimento Cultural do Contestado, viemos lembrar do dia em desse marco histórico em que foi traçado o novo mapa dos Estados envolvidos.
        Sugerimos que em toda região fique a memória da importância desse dia, e que muitas outras memórias das nossas raízes comecem a vir a tona. Lembrando do acordo de Bananal, lembramos da importância da união que fará deste movimento também um marco na Arte, Cultura, Memória e Economia Criativa.
        O Movimento Cultural do Contestado em breve chegará em todos municípios envolvidos, pois nossas raízes são sim profundas e estão conectadas embaixo dos nossos pés, nisso,a função da arte é nos possibilitar sentir.

Foto: Benedito Gomes- Soldado Capixaba.


Texto: Filipe dos Santos Wagmacker (14/09/2014)

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

ANÁLISE DA SEMIÓTICA DO LOGO DO MOVIMENTO CULTURAL DO CONTESTADO



ANÁLISE SEMIÓTICA DO LOGO DO MOVIMENTO CULTURAL DO CONTESTADO

A imagem do logotipo do Movimento é, basicamente, uma espiral com 6 pessoas dando a mãos em círculo;
ELEMENTOS:
1- ESPIRAL – Dá noção de movimento, atração, dinamismo e crescimento. Várias espirais existem na natureza, como por exemplo o caracol, que sugere crescimento ordenado pelo número áureo PHI.
Na Semiótica, a espiral é um indício do crescimento, do movimento.
2- O LOGOTIPO- poderia ser classificado como símbolo, pois representa o "Movimento Cultural do Contestado", significado associado arbitrariamente.
3- 6 PESSOAS SEGURANDO AS MÃOS- Essa imagem pode ser classificada como ícone, pois imita a planta do Museu do Contestado que é um hexágono e, também, como símbolo, pois o número 6 na numerologia simboliza a integração (no caso do museu a integração arquitetônica e urbanística das artes e das pessoas).
4-MÃOS GRANDES E CABEÇAS GRANDES- São símbolos que, nessa imagem, sugerem ação e criação, cabeças simbolizam pensamento, imaginação e criatividade, mãos simbolizam o fazer, "trazer à existência". Várias mãos e cabeças unidas são um índice de criação e ação em conjunto.
A forma como as pessoas estão dispostas, também é um índice da atividade artística realizada no museu pelo grupo.
A roda também simboliza a união, junto com a forma disposta das pessoas em mãos dadas.
Por: Filipe Wagmacker e Jamile Roriz




sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Viva, para ter oque lembrar: INTERCAMBIO CULTURAL

Viva, para ter oque lembrar: INTERCAMBIO CULTURAL: Atenção Galera nesse Sabado e Domingo 06/09 e 07/09, a Cia de Teatro Theartistas estará em colatina para um INTERCAMBIO  CULTURAL com a Cia...

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

MERCIOTÁRIOS 2

1ª Exposição de Arte no Museu do Contestado em Mucurici-ES

          Começou hoje a exposição da obra do artista Paulo Martins Andrade titulada PACHAMAMA- Mãe Terra, cores e formas.
          É uma mostra arrojada e conceitual que usa a simplicidade dos materiais encontrados por todos nós na natureza, recolhidos e mapeados pelo artista.
          Paulo Martins consegue ilustrar conceitos de universo junto com seu próprio particular com a sensibilidade que torna objetos simples como terra e troncos em formosos arranjos artísticos.
         Três palavras chaves pude visualizar na exposição: Essência, Memória e Arte.
                                                                                         
    Não percam e vivam a energia da Mãe Terra!

Filipe Wagmacker
Arquiteto e Urbanista


XII Fórum Internacional de Criatividade e Inovação.


Estaremos lá!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Plano Estadual de Cultura é enviado para Assembleia Legislativa

 21/08/2014

 O projeto de lei que institui o Plano Estadual de Cultura foi enviado este mês pela Secretaria de Estado da Cultura para aprovação na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, para apreciação. O plano estabelece estratégias e ações para o setor de cultura que serão desenvolvidas como políticas de Estado.

O Plano Estadual de Cultura também está em consonância com a lei federal 12.343/2014, que criou o Plano Nacional de Cultura (PNC), que tem por finalidade o planejamento e a implementação de políticas públicas de longo prazo voltadas a proteção e a promoção da diversidade cultural brasileira.

O processo de elaboração do Plano foi feito de forma participativa, visando a conhecer melhor o ambiente cultural do Espírito Santo, sua dimensão, formação e diversidade, com o objetivo de formular respostas relacionadas a desafios e potencialidades, regionais e estaduais, que fortaleçam os atores sociais da área cultural no exercício de suas expressões.
 
Entenda o Plano

O PEC-ES é um instrumento de planejamento estratégico para os próximos dez anos, que organiza, regula e orienta a execução da política estadual deste segmento. O Plano, junto ao Fundo Estadual de Cultura e o Conselho Estadual de Cultura, constituem a base do Sistema Estadual de Cultura.
 
De acordo com a Lei 12.343/10, que cria o Plano Nacional de Cultura, a elaboração do PEC-ES é um dos compromissos assumidos pelo Espírito Santo quando aderiu ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), em 2012, cuja implantação possibilitará o desenvolvimento de projetos e ações de forma coordenada e integrada entre o Poder Público e a Sociedade Civil.

Assim como os demais estados do País, e por recomendação do Ministério da Cultura, o PEC-ES segue a metodologia de elaboração desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
 
Para o secretário de Estado da Cultura, Maurício José da Silva, o processo de elaboração do PEC-ES é democrático e  fundamental à formulação da política estadual de cultura. O secretário também ressalta que o PEC-ES será um instrumento que dotará a gestão pública da cultura de uma estrutura mais adequada às reais demandas da sociedade capixaba.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O que é o Contestado Capixaba?

        A região de Montanha, Mucurici e Ponto Belo, que é o foco da intervenção proposta, dentre outros municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais, participou de um conflito fronteiriço de disputa por territórios entre os dois estados e a Bahia, num período compreendido entre as décadas de 1910 e 1960, denominado Contestado Capixaba que resultou em uma formação sócio-cultural peculiar em toda a região envolvida.
Com a economia do Espírito Santo voltada para a agricultura, a região do Contestado assistiu a grandes fluxos migratórios das Minas Gerais e da Bahia na primeira metade do século passado, e na década de 70 sofreu grande perda da densidade populacional com a grande seca e a crise de ordem mundial, essas pessoas foram atraídas principalmente para a região Norte (Pará e Rondônia).
Portanto, se, na maior parte do território espiritossantense o marcante de ocupação se deu pela herança de Imigrantes Europeus, a região do Contestado é uma exceção, onde a diferença é visível nos costumes e nas manifestações artísticas.
Isso foi enfatizado pela demarcação territorial turística realizada pelo Governo do Estado em 2010 ,a região Doce Terra Morena que é um recorte da região do Contestado, e que abrange os municípios Mucurici, Montanha, Ponto Belo, Pinheiros e Pedro Canário, situada no extremo norte capixaba, é, obviamente, perpassada por toda essa formação histórica tão particular, enriquecida com elementos das culturas baiana e mineira que se unem na elaboração de uma identidade única, carregada de afrodescendência e de fortes influências de diferentes sotaques.
Os municípios da região Doce Terra Morena, além de todos os atributos mencionados, apresentam outras particularidades não tão positivas como o Índice de Desenvolvimento Humano que é baixo, se comparado com as outras regiões do Estado segundo o IBGE.
Podemos perceber, de acordo com as características mencionadas, que, por existir uma diferença marcante entre a região Doce Terra Morena e as demais regiões do Estado, destaca-se o isolamento cultural da região que se reflete na produção artística.
Dessa forma, surgem determinadas questões a serem respondidas:
  • Como valorizar e integrar a produção cultural dessa região?
  • Como fortalecer a memória e a história local?
  • Como é possível a criação de público artístico cultural nessa região;
  • Como fortalecer a identidade e criar uma estética regionalista?
  • Como valorizar os bens materiais e imateriais coletivos?
  • Como desterritorializar a cultura local?
No decorrer do processo desencadeado pelo Movimento aqui proposto, apresentaremos respostas e alternativas para as questões levantadas.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

MANIFESTO



O Movimento Cultural do Contestado vem com o objetivo de mobilizar a região através da convocação de ativistas culturais para se organizarem a fim de promover diversas atividades como:
  • ·         Ativismo cultural;
  • ·         Artes plásticas;
  • ·         Artes Visuais;
  • ·         História e tombamento de edifícios históricos e raízes da região;
  • ·         Design;
  • ·         Artesanato;
  • ·         Formulação de estética própria;
  • ·         Formação de opinião;
  • ·         Estética regionalista;
  • ·         Pensar Global e Agir local;
  • ·          Produção cultural própria e regionalista.